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Dados espalhados ao vento


Estive a ler as noticias do dia, para ver se algo de gritante me soava aos ouvidos. Devo dizer que saí da leitura, meio desiludida. Não porque não houvessem noticias boas ou porque não houvessem boas notícias, mas devo dizer que as boas noticias não existem em quantidade avassaladora, muito pelo contrário.


Na realidade, as más noticias são bastantes e para além disso (guerra e inflação) o que mais me despertou a atenção, é a contínua escalada de IA ou softwares ou outros que tais, que conseguem imiscuir-se no nosso dia a dia. Aqueles que dizem que estamos seguros, que os nossos dados estão protegidos, mas que ao mesmo tempo reúnem cada vez mais dados sobre nós, sem nós sabermos para o quê e como são usados, é algo que me atormenta a mente.


Não sei se a liberdade de expressão está acometida dentro deste leque, mas sinto que cada vez mais estamos imbuídos de uma paranoica sociedade que se quer proteger. seja de vírus reais ou vírus digitais ou até virtuais. O que é certo é que os nossos dados voam por ai...desde registos de ADN até registos dentários, médicos, do que compramos, como compramos, onde temos as nossas contas, onde passamos as nossas faturas, onde passamos as nossas férias e o que isso contribuo para o PIB nacional. Estaremos todos a ficar loucos ou serei só eu? É que eu sinto-me dentro de uma caixa mágica, estilo Meta ou Maya, chamem-lhe o que quiserem, apenas se mudam os tempos, mudam-se as vontades, mas o resto, é tudo o mesmo...

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