Perante esta questão, meditei durante algum tempo, apesar de saber de antemão que sempre tive latente em mim, a necessidade de estar ligada ao Mundo e à Natureza. Eu, a terra, as plantas, as pedras, desde criança que estavam todas ligadas.
Qualquer pedra, qualquer planta, era boa para trazer para casa, para guardar, para secar e visualizar de uma forma diferente. Desenhar e pintar a Natureza também era algo importante na minha infância. Contar histórias e viver intensamente na minha mente essas histórias, era uma forma de me adaptar ao mundo. As histórias para além de fantasiosas, englobavam sempre muita ficção científica, muitos mundos, tempos diferentes, seres de outros mundos e incríveis.
Como o mundo faz parte do meu trabalho, a sua relação é extremamente direta, a minha avaliação sobre esta componente naquele momento foi bastante positiva, não só com o trabalho que realizava, mas também com o trabalho voluntário que fazia nas associações a que pertencia.
O maior insigth foi o facto de perceber se que tinha uma boa percepção da realidade humana que me rodeava e a capacidade de me emocionar com as dores dos outros, com a fragilidade, com a necessidade dos outros. Com a consciência de que nem sempre conseguia ajudar, mas que a vontade e a capacidade estava lá.
Outra reflexão importante foi a herança genética, não pela questão da descendência, mas sim, pela capacidade de criação e de orientação para futuro. Os meus filhos são o meu bem maior, o meu maior contributo para um Mundo Melhor.
Onde poderia melhorar, foi outra questão que levantei e que conclui na altura que deveria ajudar mais mulheres, mais empresárias, e promover as capacidades humanas e sensitivas que o feminino tem e que tantas vezes é necessário em muitas áreas e instituições.
No futuro, posso contar-vos o que esta reflexão me trouxe no futuro, mas como irei contar a evolução através dos meus diários, julgo que o mesmo será perceptível. Só para orientação futura, este caderno e estas reflexões referem-se a agosto de 2018.
