Ao longo dos dias fui armazenando tarefas diárias. Metas que achava que me fariam chegar a algum destino. Não passavam de passagens para destino nenhum, pois não sabia qual era efetivamente o destino da minha viagem final.
Acho que é algo por que todos passamos. Um dia atrás do outro, com uma meta que julgamos que nos leva a algum lado, mas que não sabemos qual é a sua realidade efetiva.
No meu caderno, comecei por escrever as minhas tarefas diárias, o que tinha para fazer nesse dia. Claro, que isso era apenas um ponto do caderno e tinha duas ou três linhas, como se não conseguisse ir mais além.
Com orientação, as perguntas para esse caderno foram sendo modificadas. Deixo aqui alguns exemplos das perguntas que fiz ou usei:
- Quanto é que contribuo para o Mundo?
- Como é que eu me sinto dentro da comunidade, onde vivo e trabalho?
- Como é que eu me expresso comigo mesma e com os outros?
- Como é que é a minha alimentação?
- Como é que é o meu exercício físico?
- Como é que é o sexo para mim?
- Como é que me respeito?
- Como é que são as trocas de afeto físico, verbal, emocional?
- Como é que me vejo perante os animais e a Natureza?
- Onde é que está o teu desafio de crescimento?
- Onde é que estão os meus pontos fracos?
A isto, e depois de descrever cada uma destas perguntas, acrescentar as metas diárias pequenas, fáceis de concretizar e de expressão simples.
Irei descrever cada uma das respostas e emoções que vieram com estas perguntas, apenas para que quem as leia compreenda a emotividade e a revolução que pensar sobre uma questão, pode trazer à nossa vida.
